Dr. Akaishi: as cirurgias de catarata e a revolução das lentes multifocais

Brasília em destaque na Academia Americana de Oftalmologia

Brasília, 18/12/2007 – As mais de três mil cirurgias de catarata com implante de lente multifocal feitas nos últimos dois anos deram ao oftalmologista brasiliense Leonardo Akaishi o reconhecimento da Academia Americana de Oftalmologia de que ele é o médico de maior experiência mundial neste processo de tratamento.
No último encontro anual da Academia, realizado em Nova Orleans (EUA), Akaishi foi o único brasileiro convidado a expor sua técnica no auditório principal com capacidade para cinco mil participantes.
As lentes intra-oculares multifocais permitem que, em um só procedimento cirúrgico, o paciente trate a catarata e corrija o grau de refração.

Akaishi mostrou o que considera o maior desafio dos oftalmologistas atualmente no tratamento da catarata: a personalização do tratamento.
Ele defendeu o que vem praticando com cada vez mais intensidade, ou seja, o envolvimento do médico com o diagnóstico do paciente, conhecendo suas vontades, hábitos e manias antes de programar a cirurgia e a respectiva escolha das lentes.
“Só assim teremos um resultado satisfatório para nós oftalmologistas e para o paciente”, prega o médico que conta, nesses dois anos de implantes de multifocais, com 96% dos casos de pacientes que ficaram totalmente independentes dos óculos para as atividades rotineiras.

Difusão – Convidado a fazer a palestra no programa “A volta ao mundo em 80 minutos” dentro do Encontro Anual da Academia Americana de Oftalmologia, nos Estados Unidos, Akaishi mostrou o avanço da oftalmologia brasileira e o nível de exigência que seus pacientes vêm mostrando.
“Hoje, o paciente chega no consultório muito informado e tem perguntas, as quais temos que ter respostas convincentes e segurança sobre a evolução dos quadros questionados”, constata o médico. Ele acredita que as lentes intra-oculares multifocais começaram a satisfazer e a gerar uma expectativa muito positiva no paciente de catarata.
O resultado, freqüentemente, acima do esperado que se observa, faz de cada paciente um difusor do êxito do processo. Então, há uma cobrança embutida desde a primeira consulta e não é aceitável fazer algo que não seja o estado-da-arte, diz Akaishi.
O oftalmologista atribui sucesso do implante de lente multifocal na cirurgia da catarata ao conforto inesperado que o paciente sente, o que eleva sua auto-estima e esta transformação é percebida por seu grupo de relacionamento.
“Dentro de cinco anos, quem não estiver apto a fazer o implante de multifocal estará fora do mercado. É o paciente que vai exigir”, frisa.

Catarata – A catarata provoca a opacificação do cristalino, uma lente natural existente dentro do olho que tem a função de focalizar a luz conduzida da pupila até a retina para formar a imagem.
Um olho jovem consegue esse foco com nitidez e sem esforço. Com o passar dos anos, a partir dos 50, a luz já não chega tão clara e a visão fica borrada. Esse fenômeno é a catarata e faz com que os raios de luz se espalhem, alterando as zonas de foco.

De acordo com Akaishi, o único tratamento existente é a cirurgia de remoção do cristalino e sua substituição por uma lente artificial, por meio de implante que pode ser de lente monofocal ou multifocal. “Quando não tratada, a catarata pode levar à cegueira”, alerta.

Estudo da Organização Mundial da Saúde aponta que chegam a 20 milhões as pessoas cegas dos dois olhos no planeta por falta de tratamento da catarata. A doença, que é a maior causa de cegueira reversível da atualidade, acomete cerca de dois milhões d e pessoas no Brasil e, segundo a Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Oculares, faz com que cerca de 350 mil pessoas sejam operadas no País anualmente.

Oftalmologista de Brasília inova no tratamento da catarata e desperta interesse internacional

Brasília, 24/10/07 – O oftalmologista Leonardo Akaishi retornou nesta terça-feira(23) de Caracas, onde foi apresentar seu método de associação de lentes multifocais intraoculares para tratamento de catarata. O brasiliense tem se destacado no cenário internacional da oftalmologia com o resultado da associação de lentes diferentes entre si como forma de personalizar a cirurgia de catarata de acordo com os hábitos do paciente.

Bem impressionado com o nível de vaidade dos venezuelanos, o médico do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) conta que a utilização de lentes multifocais naquele país já é rotina no tratamento de catarata em pessoas com mais de 50 anos de idade.
“ninguém quer ficar dependente de óculos, lá”, comenta. A associação de lentes, porém, não é prática usual no mundo ainda e Akaishi foi palestrante convidado do Congresso da Sociedade Venezuelana de Oftalmologia, que se realizou no último fim de seman a, para mostrar os resultados obtidos com este procedimento que adota há dois anos no Brasil.
Levantamento realizado por Leonardo Akaishi, nesse período, revelou que o método de associação de lentes deixou livres dos óculos 96% dos pacientes que se submeteram à cirurgia para tratar a catarata.
Catarata – A catarata provoca a opacificação do cristalino, uma lente natural existente dentro do olho que tem a função de focalizar a luz conduzida da pupila até a retina para formar a imagem.

Um olho jovem consegue esse foco com nitidez e sem esforço. Com o passar dos anos, próximo aos 60, a luz já não chega tão clara e a visão fica borrada. Esse fenômeno é a catarata e faz com que os raios de luz se espalhem, alterando as zonas de foco.
De acordo com Akaishi, o único tratamento existente é a cirurgia de remoção do cristalino e sua substituição por uma lente artificial, por meio de implante. “Quando não tratada, a catarata pode levar à cegueira”, alerta.

Estudo da Organização Mundial da Saúde aponta que chegam a 20 milhões as pessoas cegas dos dois olhos no planeta por falta de tratamento da catarata. A doença, que é a maior causa de cegueira reversível da atualidade, acomete cerca de dois milhões de pessoas no Brasil e, segundo a Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Oculares, faz com que 350 mil pessoas sejam operadas no País anualmente.
Novo método – Estudioso de casos e alternativas que possam garantir ao paciente de catarata o máximo de independência visual, Akaishi detectou que consegue resultados mais satisfatórios ao conhecer os hábitos e manias dos pacientes e, somente de posse dessas informações, ele planeja a cirurgia e a associação de lentes com tecnologias diferentes em ter si e para cada caso.

O que batizou de “CustomMatch”, o médico brasiliense tem apresentado em eventos oftalmológicos no Brasil e no exterior. Este ano já levou sua técnica como inovação para oftalmologistas do Canadá, da Suécia, dos Estados Unidos, Venezuela e retornará à América do Norte em novembro para discuti-la no encontro anual da Academia de Oftalmologia.
Para Akaishi, a chave do bom resultado de uma cirurgia de catarata está na personalização das lentes que serão implantadas. Não existe uma lente padrão que possa ser implantada indistintamente em todos os pacientes de catarata.

Mais informação

Assessoria de Comunicação do HOB
Teresa Cristina Machado
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Fonte: HOB( Hospital Oftalmológico de Brasília)
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