Tireóide, mutirão do HOB, o professor e a saúde visual da criança, síndrome do olho seco

TIREÓIDE TAMBÉM DEVE SER TRATADA COM OFTALMOLOGISTA

Brasília, 03/10/08

Não é prática comum. Mas o ideal seria que os portadores de alterações hormonais fizessem um acompanhamento da tireóide com avaliações de um endocrinologista e de um oftalmologista. Chama-se “DOENÇA DE GRAVES”, a manifestação das alterações tireoidianas nos olhos e sua evolução pode levar a perdas significativas de quantidade e qualidade de visão e até mesmo à cegueira.

De acordo com a oftalmologista, PATRICIA MOITINHO, especialista em cirurgia plástica ocular do HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE BRASÍLIA(HOB), mulheres entre 40 e 50 anos de idade e fumantes, são os principais alvos desta alteração que é percebida pelo aspecto de olhos saltados e pálpebras retraídas. “A DOENÇA DE GRAVES” não é rara e, a proporção é de oito mulheres para cada homem que a enfrenta, compara a médica.Também são manifestações da “DOENÇA DE GRAVES”,olhos vermelhos, irritados, semelhantes a uma conjuntivite, quando estão na fase inflamatória.A alteração se manifesta principalmente em pacientes com hipertireoidismo, aqueles em que há aumento de hormônios tireoidianos, mas também pode ocorrer em pacientes sem alterações hormonais, esses respondem em até 20% dos casos.

Patrícia explica que a alteração hormonal da tireóide libera substâncias que levam os músculos extra-oculares a se espessarem e a gordura a inchar.Essa situação pode levar a compressão do nervo óptico, comprometendo a visão, e, é o que provoca a aparência de olho saltado, relata.

Os olhos empurrados para fora por uma hipertrofia dos músculos que os envolvem, podem levar ao risco de apresentarem inflamações corneanas e até úlcera de córnea, alerta a médica. O estrabismo também pode ser provocado por alterar os músculos extra-oculares.

TRATAMENTO – O tratamento da “DOENÇA DE GRAVES” é longo e exige do portador de alterações hormonais um acompanhamento permanente. Segundo a médica do HOB, ao chegar ao oftalmologista, o paciente será instruído a realizar alguns exames.Uma tomografia de órbita, em uma clínica de radiologia. Este exame irá mostrar as condições do músculo extra-ocular, do nervo óptico e da gordura. Também será solicitado um exame de dosagem hormonal de T3, T4livre, TSH e ANTICORPOS ANTITIREOIDIANOS. Outro exame, este realizado em clínicas oftalmológicas, é o de CAMPO VISUAL, para avaliar alterações no campo de visão.

Patrícia diz que a manutenção dos hormônios em níveis normais já leva o paciente a uma melhora. O tratamento com corticóides pode ser necessário e, eventualmente, a situação exige um procedimento cirúrgico.

TIREÓIDE – A tireóide é uma pequena glândula com formato de borboleta que se situa na região anterior do pescoço e desempenha o papel fundamental de controlar o metabolismo de todo o organismo humano. A tireóide produz hormônios importantes na regulação corporal.

Graves – A “DOENÇA DE GRAVES” recebe este nome em homenagem ao médico Robert Graves que a descreveu em 1835. Ele identificou a anomalia como uma doença auto-imune, que gera alterações no funcionamento das glândulas tireoidianas e, apresenta irritação nos olhos e nas pálpebras.

Mais informações na: ASSESSORIA DE IMPRENSA DO HOB.

HOB faz mutirão de exames em alunos de escolas públicas

Mais de 50 crianças de 1ª a 4ª séries realizaram exame oftalmológico esse fim de semana no Hospital Oftalmológico de Brasília.

Brasília, 03/09/07

Em cada grupo de 800 crianças de 1ª a 4ª séries examinadas anualmente pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, nas escolas públicas, mais de 10% apresentam alguma dificuldade visual e necessitam de tratamento oftalmológico especializado.

De acordo com a oftalmologista da Secretaria, Núbia Vanessa Lima de Faria, a dificuldade em atender a todos é um dos grandes desafios a ser superado, pois as deficiências visuais quando não tratadas em tempo podem comprometer o desenvolvimento intelectual das crianças para sempre, se o problema acarretar um déficit de aprendizado. A fim de colaborar e minimizar esta situação, o Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) realizou, no último fim de semana, um mutirão de exames com 53 crianças indicadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Exames completos e sofisticados de acuidade visual, incluindo desde paquimetria, mapeamento de retina, topografia corneana até tonometria, foram realizados para detectar a presença de miopia, astigmatismo, glaucoma e ceratocone e proporcionar o tratamento especialmente no que se refere ao uso de óculos para correção de deficiências refrativas.

O índice de presença de dificuldade visual superou os 10%. Das 53 crianças examinadas, 30 apresentaram distorções refracionais, isto é, miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Mais de 50% das crianças que participaram do mutirão saiu do HOB, nesse sábado, com receita de lentes e com os óculos já encomendados. O HOB e as óticas Voriques atuaram em parceria nessa iniciativa que envolveu exames e doação de armações e lentes às crianças necessitadas de correção. De acordo com a auxiliar de enfermagem da Secretaria da Saúde, Benedita Cândida do Espírito Santo, os testes são feitos por oftalmologistas com a tabela e, ao apresentarem dificuldades, as crianças são encaminhadas aos oftalmologistas do Distrito Federal.

ATENTOS – Cair seguidamente e ler com o nariz quase encostado nos cadernos são os sintomas mais freqüentes notados pelos professores dos primeiros anos escolares e pelas mães das crianças que ao realizar exames apresentam deficiências visuais.

Maria Celeste Barros Aguiar, mãe de Felipe que tem oito anos de idade e está na segunda série, conta que a professora chamou sua atenção para a dificuldade de aprendizado que ela própria já havia detectado pela forma como ele estudava. Felipe se atrasava muito para copiar a lição, conta a mãe do menino selecionado para realizar os exames no HOB. “Ele usa óculos desde os cinco anos de idade e, sei quando precisa reavaliação, porque começa a se queixar de dor de cabeça”, declara.

Para a oftalmologista do HOB que coordenou o mutirão, Larissa Pedroso, esta foi uma boa chance para que os pais obtivessem a avaliação mais ágil e completa das condições visuais de seus filhos e, para o Hospital, uma oportunidade de contribuir com o melhor desenvolvimento da comunidade onde atua.
Também integraram a equipe de atividades do mutirão os oftalmologistas, Mário Jampaulo, Edenilson Carvalho, Hanna Flávia Gomes e Dorotéia Matsuura, do HOB.

Mais informações: Assessoria de Comunicação do Hospital Oftalmológico de Brasília.

Professor é fundamental à saúde visual da criança

Brasília, 11/02/08

Criança com dificuldade para ler não acompanha o ritmo dos colegas no aprendizado. As notas baixas, muitas vezes, confundidas com falta de estudo podem ser um alerta sobre a incapacidade de aprender em conseqüência de um problema de visão. No início do ano letivo, as provas ainda não estão acontecendo, mas os professores já identificam os alunos aplicados em sala, os dispersos, os que absorvem a matéria passada e os que não conseguem se concentrar. O professor, com freqüência, é quem chama a atenção dos pais para as deficiências visuais das crianças que normalmente estão enquadradas em diagnósticos de miopia, astigmatismo, hipermetropia, ambliopia, estrabismo ou as conjuntivites. Um exame oftalmológico de rotina pode evitar que uma criança enfrente a vida toda um problema que poderia ser combatido com sucesso e sem traumas.

COMPORTAMENTO – De acordo com a oftalmo-pediatra do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Dorotéia Matsuura, há vários indícios no comportamento da criança indicando que algo não está bem com a visão. Os professores e pais devem ficar atentos e observar se a criança chega muito próxima à televisão, se reclama de constantes dores de cabeça, se precisa franzir a testa para conseguir ler ou enxergar algo e se esfrega os olhos com freqüência. Na escola, o problema se expressa na demora da criança para copiar as atividades, na falta de atenção ou na necessidade de sentar muito perto do quadro para assistir às aulas e copiar a matéria, relaciona a médica.

Mais informações: Assessoria de comunicação do HOB.

Síndrome do Olho Seco se manifesta, em Brasília, antes da seca

Brasília, 08/5/07

Apesar da umidade relativa do ar, no Distrito Federal, estar variando entre 85% e 35%, o que não representa o período mais significativo da seca, os consultórios de oftalmologia já recebem pacientes com os sintomas da Síndrome do Olho Seco.

A especialista no tratamento dessa patologia no Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Maria Lúcia Rios, confirma que, há 15 dias, vem percebendo o aumento dos casos relacionados à síndrome. Entre os sintomas da Síndrome do Olho Seco, estão ardência , vermelhidão, embaçamento da visão, coceira, lacrimejamento excessivo, sensação de areia nos olhos e até intolerância às lentes de contato.

“Nas últimas semanas, houve um crescimento de 40% no aparecimento de casos de olho seco entre as minhas consultas”, calcula a oftalmologista ao alertar que já é momento de prevenir-se. De acordo com a médica, é possível proteger-se e evitar a manifestação da Síndrome do Olho Seco, ou pelo menos adiá-la, ficando alerta a alguns hábitos como:

1)Fazer uso de óculos de sol ou de grau, se for usuário, diariamente. “Atuam como uma barreira à evaporação da lágrima”, explica a médica;
2)Evitar a permanência em frente ao computador e à televisão durante horas consecutivas. “O ideal é descansar e desconcentrar da tela pelo menos a cada 30 minutos”,aconselha;
3)Reduzir a exposição constante em ambientes com ar condicionado;
4)Evitar a exposição demasiada dos olhos ao vento;
5)Não permanecer por horas continuadas em leitura prolongada;
6)Ficar atento às reações de medicamentos, especialmente antidepressivos, anti-histamínicos, anti-hipertensivos, ansiolíticos e anitacneicos. “Esses medicamentos diminuem a produção lacrimal”, alerta a oftalmologista.

TRATAMENTO – As alternativas de tratamento da síndrome do olho seco são diversificadas. Vão desde a utilização de lágrimas artificiais, aplicação de colírio para estimular a produção de lágrimas até o fechamento do ponto lacrimal, por meio de plugs.Há ainda a prescrição de óleo de linhaça. A orientação médica sobre o tratamento adequado é fundamental, diz a oftalmologista ao descrever que o óleo de linhaça foi incluído entre as alternativas para superação da síndrome recentemente e sua principal propriedade é ser rico em Ômega-3, elemento que melhora a qualidade da lágrima.

A Síndrome do Olho Seco não se trata de um vírus, mas da falta de lubrificação adequada, frisa Maria Lúcia. Especialista em doenças externas do olho, a oftalmologista assinala que os pacientes de doenças reumáticas como Artrite Reumatóide, Lupus e Síndrome de Sjogreen estão relacionados aos casos de olho seco mais severos. “Essas patologias provocam diminuição acentuada de produção lacrimal”, adverte.

ALERTA – A oftalmologista do HOB chama a atenção para o fato de que pacientes reincidentes da Síndrome do Olho Seco devem cuidar os prazos de validade das lágrimas artificiais que possuem em casa.

Mais informações:Assessoria de Comunicação do HOB
Contato: Teresa Cristina Machado
Tel.: (61) 3225-1452 / 9983-9395
Site: http://www.hob.com.br
E-mail: atfdf@uol.com.br