Lasik e o PRK determinam: férias sem óculos

Brasília, 04/01/08

Mais de duas mil pessoas vão deixar os óculos em casa nestas férias, no Distrito Federal, depois de anos de dependência. São ex-usuários, pacientes do Hospital Oftalmológico de Brasília, que em 2007 decidiram viajar, jogar, dançar mergulhar e se divertir com liberdade a partir da correção cirúrgica da miopia, do astigmatismo e da hipermetropia.
São dois os processos cirúrgicos para a correção das dificuldades refrativas da visão: o Lasik e o PRK que estão em constante evolução, expandindo o perfil dos pacientes aptos ao tratamento de acordo com as condições da córnea dos candidatos.
De acordo com o oftalmologista Canrobert Oliveira, reconhecido internacionalmente, pelo desenvolvimento da técnica de tratamento da miopia denominada c-proccedure e pelo processo de córneo-escultura, “a cirurgia para corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo atualmente já é uma realidade para mais pessoas.
Porém, nem todos que são aptos ao PRK podem optar pelo lasik”. O avanço da tecnologia na área oftalmológica foi grande e permitiu o benefício da cirurgia para alguns pacientes que, anteriormente, não tinham solução para se desfazer dos óculos, pois os equipamentos existentes impediam o tratamento completo em alguns casos.

Novidade – A novidade neste campo chama-se excimer laser Visx Star S4 IR. O equipamento, considerado o que há de mais moderno no mundo em estrutura para cirurgia de correção refrativa a laser, foi adquirido este ano pelo HOB e já mostra resultados.
Pacientes que, até o momento, precisavam considerar satisfatório determinados resultados os quais não os agradavam totalmente “agora, estão aptos a fazer uma correção visual completamente personalizada, programada sob medida para cada córnea do pacien te inclusive, porque os novos recursos detectam as imperfeições e as eliminam”, salienta Canrobert.
O médico lista entre alguns “novos beneficiados”, aqueles pacientes que se submeteram ao transplante de córnea ou operados de catarata que ficaram com algum resíduo de refração, além dos usuários de óculos que desejam ficar livres deste apoio para enxergar bem.

Livres para passear

Esmeralda Matos da Silva Machado usou óculos desde a adolescência, por mais de 20 anos, aumentando o grau para corrigir a miopia e o astigmatismo. Com 4,5 graus, em agosto, decidiu fazer a cirurgia. Fez PRK nos dois olhos. Passados cinco meses, a técnica de enfermagem já planeja férias na praia e espera a hora de entrar no mar sem os óculos e conseguir ver a beleza do lugar.
“Cansei dos óculos. Quando ia a uma festa sem óculos, as pessoas me cobravam porque eu não as enxergava, nunca me adaptei à lentes”, conta.
Esmeralda relata que, logo depois da cirurgia, enxergava com algumas dificuldades, mas “quando completou um mês, ficou tudo claro, sem forçar, independência total, e eu só pensava que vivi tanto tempo com um problema que poderia ter resolvido antes”.
Ir às festas e não enxergar os amigos também era um incômodo para Maria Goretti Moreira de Menezes que é secretária e depende da visão para realizar seu trabalho.
Míope, com 2 e 3 graus, fez a cirurgia personalizada no HOB em agosto e celebra até hoje o investimento consigo mesma.
“Foi o melhor que fiz para mim. Até para fazer as refeições sem óculos era desconfortável, isso me deixava nervosa”, descreve ao lembrar que a cirurgia foi feita em um dia e, no outro, ela já foi para a revisão dirigindo e sem óculos.
“Tive a sensação de que a cirurgia foi muito rápida e me senti segura”, relata.

Mergulho – Quando chegar em Florianópolis (SC) neste verão, Alexandra Paiani Pondulo vai estar completando dois meses de realização da cirurgia que lhe tirou os óculos depois de 11 anos de dependência em função da miopia.
“Só não usava óculos para ler, dormir e tomar banho”, brinca para dar a dimensão de sua satisfação.
Envolvida diariamente com funções burocráticas e relacionamento dentro da empresa, alternava a leitura, o computador e o atendimento a quem entrava na sala. Então era um tira e bota óculos, porque para ler não preciso, mas não enxergava quem estava na porta falando comigo e, em reuniões, não via com quem eu estava falando do outro lado da mesa, descreve.
“É outra vida”, exclama ao contar que ainda se surpreende quando se dá conta de que, na rua, agora enxerga detalhes que não conseguia ver nem de óculos.
Acredito que além do trabalho do médico, meu organismo também reagiu bem, pois não senti nenhuma das reações as quais fui alertada que poderiam ser percebidas, observa. “Estou usando os colírios, afastei-me do trabalho por uma semana, uso óculos escuros sempre para proteger os olhos da luminosidade, mas vou sair em férias neste verão sem óculos de grau”, comemora.
Orientada pelo médico, Alexandra já programa a mala, onde não vão faltar os óculos de mergulho, pois mesmo liberada pelo médico parar praticar o esporte, não vai dispensar as formas de proteção para garantir total recuperação.

O que é Lasik e PRK ?

Lasik – O processo Lasik é empregado para a correção de miopia e hipermetropia. Exige córneas mais espessas e é indicado conforme a quantidade de graus a ser corrigida.
A maior vantagem deste processo é a rapidez da recuperação do paciente.

PRK – O processo PRK é empregado para correção de miopia e astigmatismo. Os candidatos a fazer Lasik também podem fazer PRK, mas o procedimento inverso nem sempre é possível.
Quando o paciente é portador de córnea mais fina, o PRK é o tratamento indicado e o Lasik descartado porque, em alguns casos, não permite a correção total.

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Fonte: HOB( Hospital Oftalmológico de Brasília)
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